segunda-feira, 15 de julho de 2013

A estratégia corporativa deve cada vez mais se parecer com estratégia social

Vamos refletir sobre a empresa para a qual trabalhamos. Está cheia de pessoas que têm competências e conexões ocultas e influências não aparentes. É um ecossistema onde um único funcionário influente, com o conhecimento correto, pode criar um vídeo sem custo no YouTube que pode gerar mais leads e atenção do que uma campanha publicitária milionária. É um ambiente onde as pessoas certas, com as qualidades adequadas de liderança, mas com os cargos errados, podem ter mais influência sobre seus colegas de trabalho do que qualquer executivo da companhia.

Continua sendo um sistema onde a liderança para o comando e o controle é fundamental, mas também onde equipes que colaboram podem superar a burocracia para fazer algo relevante.

As organizações têm que se tornar mais inteligentes para continuarem competitivas e, para conseguir isso, precisam aproveitar melhor seus ativos intelectuais. Quando as atividades sociais começam a acontecer, as empresas precisam entender o que as redes sociais corporativas estão lhes dizendo e como disponibilizar rapidamente às pessoas certas as informações que precisam.

A incapacidade para identificar talentos e influenciadores dentro da organização é uma das causas para a estagnação da população e a limitação do contexto (o que os colaboradores estão trabalhando e discutindo).

As tecnologias disponíveis para a criação e desenvolvimento de redes corporativas sociais podem ajudar a identificar os conectores adequados, influenciadores e experts para trabalharem em assuntos grandes e pequenos que estão impactando a organização.

Do ponto de vista do colaborador, saber que existe um sistema para compartilhamento de conhecimento e experiências pode motivá-los a trabalhar melhor e a desenvolver seus temas de expertise.

Esses sistemas não significam estabelecer um novo sistema de “castas” corporativas. Significam usar as informações sociais de forma criteriosa e responsável. Por exemplo, se o departamento de marketing identificou uma nova área de crescimento entre um novo segmento de clientes, seus executivos podem achar que precisam contratar uma empresa de consultoria para ajudar a desenvolver as novas competências necessárias. Entretanto, se forem capazes de acessar rapidamente e em escala as competências suplementares dos colaboradores, em face das competências necessárias para a nova oportunidade, podem descobrir que o conhecimento já existe na empresa.

A estratégia corporativa deve cada vez mais se parecer com estratégia social. Os executivos terão que escolher cuidadosamente como melhor engajar e se comunicar com os colaboradores. Eles não podem simplesmente liderar pelo instinto. Têm que usar essas novas informações para descobrir como melhor empregar seus talentos. A maioria das organizações ainda não descobriu.

Artigo adaptado do texto de Mark Fidelman para a revista Forbes.

http://www.forbes.com/sites/markfidelman/2013/07/09/why-microsofts-partnership-withklout-to-measure-influence-at-work-is-a-good-thing/

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