segunda-feira, 29 de julho de 2013

Não é preciso procurar muito....


Se quiser influenciar uma conversação online sobre sua empresa, você precisa de defensores de sua marca que podem interagir nas mídias sociais em seu nome. Defensores são envolvidos com o seu sucesso, alinhados com seus objetivos e dispostos a defender sua empresa. Mas onde podemos encontrá-los? Não é preciso procurar muito. Seus melhores defensores sociais em potencial são seus próprios funcionários.

É claro que criar um exército de colaboradores defensores da marca não é algo que se faz da noite para o dia. É preciso desenvolver e implementar uma estratégia corporativa eficaz para ampliar o engajamento. Sabemos que alguns ingredientes importantes desse bolo são a remuneração, o ambiente de trabalho e a perspectiva de carreira.  

Esses dois últimos fatores podem ser significativamente alavancados com a transformação da organização em um Social Business, com a adoção de soluções tecnológicas e conceitos utilizados pelas mídias sociais para uso interno na empresa, as chamadas redes sociais corporativas.

Um grande número de empresas já se beneficia dessa forma revolucionária de envolver e engajar seus colaboradores, por meio do compartilhamento e armazenamento do conhecimento; identificação, reconhecimento e retenção de talentos; facilitação da comunicação e redução dos custos; formação e integração de comunidades de interação profissional e vários outros fatores tangíveis e intangíveis.

Entretanto cuidado: desenvolva uma estratégia adequada antes de usar as redes socias corporativas. Não se trata apenas de disponibilizar as tecnologias e esperar que a adoção seja orgânica. Algumas variáveis devem ser consideradas nessa equação e já existem técnicas e métodos que apresentam resultados comprovados em quase todos os segmentos de negócio.

Se desejar conhecer mais, entre em contato comigo: andre.melo@vbofficeware.com.br

terça-feira, 16 de julho de 2013

Que tipo de cultura queremos e qual a empresa que precisamos ser?

O presidente estava animado com a primeira tentativa de mudar a cultura da empresa. A primeira comunicação foi enviada por email e se uniu às centenas de outros emails que cada funcionário recebia todos os dias. A área de Recursos Humanos enviou outras duas mensagens no intervalo de alguns dias.

O segundo email falava de uma empresa que estava tomada por colaboradores hostis, que ficaram sabendo a verdade sobre as dificuldades financeiras por que estavam passando.

O último incluía um vídeo sobre um talentoso, mas inseguro gerente que gostava de espalhar boatos sobre seus colegas de trabalho.

A empresa solicitou a seus colaboradores que fizessem a sua parte na mudança da cultura. O índice de abertura do primeiro email foi de 14%, do segundo foi de 9% e o terceiro foi praticamente ignorado.

O presidente convocou uma reunião de diretoria para descobrir por que a campanha não teve nenhum efeito. Ele descreveu os resultados e perguntou: “Alguém pode me dizer o que aconteceu?”.

Só o CIO respondeu: ”Pelo que eu sei, nenhum dos colaboradores se interessa por mudanças em nossa cultura. Nós nunca os envolvemos nesse processo, por isso nos ignoraram.”

“Então, como identificamos quais são as pessoas mais importantes?”, perguntou o presidente. Dessa vez, ninguém respondeu. “OK, agora sabemos que tipo de cultura queremos e qual a empresa que precisamos ser.”

Artigo adaptado do texto de Mark Fidelman para a revista Forbes.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A estratégia corporativa deve cada vez mais se parecer com estratégia social

Vamos refletir sobre a empresa para a qual trabalhamos. Está cheia de pessoas que têm competências e conexões ocultas e influências não aparentes. É um ecossistema onde um único funcionário influente, com o conhecimento correto, pode criar um vídeo sem custo no YouTube que pode gerar mais leads e atenção do que uma campanha publicitária milionária. É um ambiente onde as pessoas certas, com as qualidades adequadas de liderança, mas com os cargos errados, podem ter mais influência sobre seus colegas de trabalho do que qualquer executivo da companhia.

Continua sendo um sistema onde a liderança para o comando e o controle é fundamental, mas também onde equipes que colaboram podem superar a burocracia para fazer algo relevante.

As organizações têm que se tornar mais inteligentes para continuarem competitivas e, para conseguir isso, precisam aproveitar melhor seus ativos intelectuais. Quando as atividades sociais começam a acontecer, as empresas precisam entender o que as redes sociais corporativas estão lhes dizendo e como disponibilizar rapidamente às pessoas certas as informações que precisam.

A incapacidade para identificar talentos e influenciadores dentro da organização é uma das causas para a estagnação da população e a limitação do contexto (o que os colaboradores estão trabalhando e discutindo).

As tecnologias disponíveis para a criação e desenvolvimento de redes corporativas sociais podem ajudar a identificar os conectores adequados, influenciadores e experts para trabalharem em assuntos grandes e pequenos que estão impactando a organização.

Do ponto de vista do colaborador, saber que existe um sistema para compartilhamento de conhecimento e experiências pode motivá-los a trabalhar melhor e a desenvolver seus temas de expertise.

Esses sistemas não significam estabelecer um novo sistema de “castas” corporativas. Significam usar as informações sociais de forma criteriosa e responsável. Por exemplo, se o departamento de marketing identificou uma nova área de crescimento entre um novo segmento de clientes, seus executivos podem achar que precisam contratar uma empresa de consultoria para ajudar a desenvolver as novas competências necessárias. Entretanto, se forem capazes de acessar rapidamente e em escala as competências suplementares dos colaboradores, em face das competências necessárias para a nova oportunidade, podem descobrir que o conhecimento já existe na empresa.

A estratégia corporativa deve cada vez mais se parecer com estratégia social. Os executivos terão que escolher cuidadosamente como melhor engajar e se comunicar com os colaboradores. Eles não podem simplesmente liderar pelo instinto. Têm que usar essas novas informações para descobrir como melhor empregar seus talentos. A maioria das organizações ainda não descobriu.

Artigo adaptado do texto de Mark Fidelman para a revista Forbes.

http://www.forbes.com/sites/markfidelman/2013/07/09/why-microsofts-partnership-withklout-to-measure-influence-at-work-is-a-good-thing/